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Atraindo a atenção dos seus filhos para os deveres de casa

Infelizmente, vivemos em um país em que a educação não é tratada com a atenção e o respeito que ela de fato mereceria. Na verdade, não que a educação brasileira tenha uma qualidade tão baixa quanto a que imaginamos, tanto que existem países de primeiro mundo estudando nosso tipo de estudo para, pasmem, implantar algo semelhante por lá. E não estamos falando de qualquer país, estamos falando da Suíça, que tenta identificar como oferecer estudos de maneira mais abrangente para seus alunos, e para isso busca inspirações em terras tupiniquins, onde a necessidade de fazer uma educação nivelada é constante, devido nossa abrangência geográfica e nossas peculiaridades culturais.

Mas voltando ao assunto educação, tanto escolas públicas quanto escolas particulares têm um desempenho abaixo do que elas deveriam de fato ser. Cada uma delas falha em estimular o aluno a desenvolver um pensamento de fato crítico, preparando para a vida muito mais do que para um vestibular apenas. E pelas limitações que existem, cabe aos pais manter os filhos interessados nos estudos, aumentando a chance deles absorverem conhecimento e terem chances maiores de ter um futuro promissor.

Porém, verdade seja dita, algumas crianças parecem simplesmente não terem nascido para estudar. Nesses casos, é necessário um esforço maior dos pais para que as crianças estudem e mantenham inclusive os deveres de casa sempre em dia. Veja as dicas que preparamos para estes casos, e saiba como estimular o espírito de estudo no seu filho.

 


Segundo um estudo realizado por pedagogos que analisaram o padrão de educação dos tigres asiáticos - que agora está no 1º lugar no ranking de melhores do mundo - e a educação nos países escandinavos - que ficaram durante 5 anos como o melhor padrão de educação do mundo, as formas de estimular o estudo entre as crianças mudou muito nos últimos anos.

Enquanto em países como Finlândia e Noruega o estudo estimula um pensamento mais livre, abrangente e criativo, países como a China focam em um aprendizado muito mais direcionado aos resultados. Na prática, os dois padrões de ensino, completamente diferentes em suas raízes, geram o mesmo tipo de resultados: alunos excelentes, com desempenho acima da média mundial e capazes de um desenvolvimento maior durante os anos letivos. E o que aprendemos disso? É que não importa tanto o padrão de estudo utilizado, mas sim a experiência que os alunos terão com ele.

Quando falamos de experiência, queremos dizer de absolutamente tudo: como eles enxergam os professores, como eles se comportam frente os desafios da lição em casa, dos trabalhos e das competições interclasse e interescolas. Do relacionamento com os colegas e como as crianças percebem os estudos em geral. Um exemplo deste tipo de experiência é o seguinte: lembre-se de uma matéria que você gosta. E agora, pense em um professor que dava ela para você. A associação de um bom professor com uma boa matéria faz toda a diferença para o desempenho dos alunos. Então, para a criança gostar de estudar em casa, mantendo as tarefas de casa sempre em dia, é preciso estimular este tipo de experiência positiva.

 


Como não conseguimos decidir o tipo de professor, ou pelo menos não temos um contato tão grande com eles para saber se nossos filhos gostam ou não deles, é preciso fazer a nossa parte fora da escola e dar o exemplo para que as crianças sintam prazer em estudar, fazendo todas as lições de casa e nunca tendo a atenção chamada por este tipo de coisas. Para isso, temos algumas dicas:

Converse com a criança sobre seus estudos - pergunte sobre as atividades que a criança deve fazer, depois, mostre interesse nos assuntos e questione de maneira indireta sobre o que a matéria dizia. Fazer a criança explicar aquilo que ela estuda ajuda ela a não decorar, sendo que ela sentirá cada vez mais prazer em mostrar o que aprendeu quando questionada. Se ela está aprendendo a somar ou dividir, peça para ela ajudar com alguma conta. Se o assunto é química, tente perguntar alguma fórmula ou leia em algum ingrediente da cozinha a sigla dos elementos e pergunte para ela o que significa. Vendo a utilidade prática do conhecimento, é mais fácil ela sentir interesse nos estudos;

Há tempo para brincar e tempo para estudar - não adianta forçar a criança a ficar muito tempo se dedicando a uma coisa só, mas estimule que ela estude por um período diário. Reservando um horário para as atividades, ela vai se acostumar a ter um relógio de estudos, o que ajuda a criar uma rotina. Um ponto importante nestes casos: não fique o tempo todo do lado dela. Principalmente crianças pequenas tendem a se desvirtuar, e se você estiver ali o tempo todo para ajudar, ela vai precisar o tempo todo da sua ajuda. Deixe ela quebrar a cabeça um pouco, indo atrás de respostas.

Recompense o desempenho dos estudos - leia esse tópico com atenção e não exagere na recompensa. Em uma semana pré-prova, ou com trabalhos importantes para se entregar, apoie o estudo da criança, fazendo ela se sentir confortável para estudar ou realizar a atividade necessária. De vez em quando, combine com ela algum prêmio de acordo com o desempenho dela, o que pode ser um brinquedo, um passeio ou algo que ela queira. Mas não faça disso um hábito, pois a criança deve estudar por prazer, não por um prêmio. Realize esse tipo de “acordo” apenas em casos importantes. As semanas pré-prova, por exemplo, podem ser uma boa.

Estude junto com ela de vez em quando - lembra que falamos para deixar a criança estudar um tempo sozinha? Também é importante fazer o contrário, e estar ao lado dela para ajudar. Mas como saber a hora certa para cada coisa? Simples, dê preferência por estar com a criança na hora de realizar trabalhos que exija criatividade, e tente manter ela sozinha na hora de conteúdos mais técnicos. Não estamos falando para ficar com a criança quando tiver trabalho de artes e abandonar quando tiver que estudar para a prova de trigonometria. Mas situações como conceitos de números primos, grau de acidez do elemento, verbo to  be e capitais do país e do mundo por exemplo podem ser mais fáceis de aprender conversando com alguém do que o uso da crase, a trigonometria e as formações geográficas. Nem é preciso dizer que, para estar junto com a criança, vale à pena uma pesquisa sobre o assunto, não é?

Inspire a cultura em seus filhos - se você não demonstrar que os estudos e a cultura é algo importante, seus filhos não vão perceber isso por si próprios. Portanto, estimule o pensamento livre desde cedo. Como fazer isso? Leve ela para realizar atividades culturais em locais como museus, livrarias e outros ambientes criativos. Preferencialmente, utilize ambientes de estímulo da criatividade interativa, onde um interesse maior pode ser despertado. Além disso, se a criança está aprendendo sobre algo próximo à sua casa, por que não levá-lo lá? Se o assunto é história da arte, leve-o ao museu. Se o assunto é inglês, que tal levá-lo ao cinema para ver um filme legendado? Criar experiências estimula o aprendizado. Essa é uma regra constante.

 


De tudo o que citamos sobre os estudos, nem é preciso lembrar que acompanhar aquilo que as crianças estudam é indispensável, certo? Isso significa que você terá que voltar à época da escola se quer o seu filho dedicado e interado nas lições de casa. Por isso, esteja sempre por dentro daquilo que seu filho aprende. Questione sobre o que ele acha que está sendo difícil, fale das suas próprias dificuldades nos tempos de colégio e daquilo que você era melhor.

De acordo com aquilo que a criança está estudando, vale à pena fazer uma pesquisa ou outra na internet e relembrar ou aprender aquilo que ela está descobrindo. Eventualmente, haverão dúvidas que você pode não saber responder. Não se desespere, seja honesta, fale que você não sabe e peça para questionar o professor. Essas, na verdade serão boas oportunidades para depois você pedir que a criança te explique, mostrando para ela que outros dependem do conteúdo que ela está aprendendo. E assim, aprendendo e estimulando o aprendizado diário, será cada vez mais fácil deixar a criança entretida com os estudos. Seja na escola, seja na hora de fazer as lições de casa.


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