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Erros cometidos pelos pais na educação de seus filhos

Todos sabem que educação é algo muito importante na vida de uma criança. A velha máxima afirma: “educação começa em casa”. Pura verdade! No entanto, os resultados não serão satisfatórios se os pais não souberem conduzir o ensinamento de seus filhos.

Muitas vezes, os erros de uma educação ocorrem inconscientemente. É um ciclo: os pais não tiveram educação relevante, e acabam passando aos seus progênitos algo parecido, ou ainda com menos valor. Mesmo não sendo proposital, ainda sim é desastroso na maioria dos casos.

Como resolver isso? Como identificar o que é ruim na relação entre pais e filhos? Este artigo pretende responder essas e outras perguntas com base nos principais erros cometidos na educação de filhos! 
 



Quando a autoridade é colocada em prática por meio dos extremos, autoritarismo ou permissividade, a tendência é fracasso. Um extremo é tão prejudicial quanto o outro. No ambiente educativo ambos não ajudam em nada na formação do caráter de um filho.

O autoritarismo revela a posição rigorosa dos pais, resultando em filhos temerosos e inseguros. Já a permissividade mostra excesso de liberdade o que transforma crianças e jovens em seres descontrolados. O segredo é o equilíbrio, onde bom relacionamento e disciplina caminhem lado a lado.
 



Este é outro erro comum praticado por educadores. Ameaças que nunca são postas em prática e promessas nunca cumpridas permeiam esse tipo de atitude. A famosa frase cai como uma luva: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Liderança e educação devem, antes de tudo, serem feitas na prática. Quando você, que é pai ou mãe, aplicam normas ou sanções que acabam ignoradas, a autoridade é desconsiderada. Com essa fraqueza de caráter a educação pode ser facilmente destruída.
 



O equivoco sobre liberdade conduz os filhos a fazerem o que quiserem, onde quiserem e como quiserem. Se os pais  consideram que ao estabelecer limites estão impedindo o livre desenvolvimento da personalidade de suas crianças e jovens, eles entenderão que não há limites para realizar suas vontades.

Educar com base em liberdade é propor aos filhos uma tomada de decisões de acordo com diversas possibilidades, auxiliando-os a distinguir o que é benéfico ou prejudicial. Liberdade é diferente de libertinagem e da já citada permissividade.
 



Pais superprotetores impedem a autonomia dos filhos. Tendem como o nome sugere, a protegerem demais seus filhos. Uma coisa muito comum nesse sentido é fazer aquilo que os pequenos têm perfeitas condições de executar. Em geral, os pais agem assim porque buscam evitar sofrimentos e dificuldades na vida de seus filhos.

Isso acaba sendo trágico, pois insegurança e incapacidade de lidar com inconvenientes são gerados. Sem contar o não aceitar perdas, a dependência excessiva e o despreparo para intempéries. A superproteção não passa de um amor possessivo, de apego, que coloca obstáculos no processo natural da vida dos filhos. 
 



Esse erro costuma andar lado a lado com o anterior. A manipulação afetiva ocorre por meio da interferência de um interesse específico dos pais para alcançar objetivos com seus filhos. Isso pode acontecer em qualquer época, inclusive quando os filhos já se formaram e se tornaram adultos.

Diversos aspectos, como dinheiro, doença e companhia podem dar margem para a manipulação. São elementos usados pelos pais para chamarem a atenção dos filhos. Quando são crianças, os pontos para a manipulação costumam ser outros. Mas independente do que seja usado, o ponto é que isso pode causar sérios danos na personalidade dos progênitos.

Preencher vazios com elementos materiais Este é um fenômeno vivido há tempos em muitas famílias brasileiras. A falta de tempo e dedicação para com os filhos reflete na tentativa de compensação com bens tangíeis como computadores, smartphones, brinquedos, entre outros.

Esses mimos surgem como finalidade satisfazer a necessidade de carinho que os pais não oferecem aos filhos, devido às ocupações e foco com outras coisas, como o trabalho, por exemplo. Personalidade superficial e materialista, bem como carência paradoxal, tende a se desenvolverem na criança ou adolescente. 
 



Muitos pais acabam negando-se a admitir as dificuldades que os filhos apresentam. Com isso a criança não tem chance de superar e cresce com deficiências que poderão lhe prejudicar no futuro. Outro ponto nesse contexto é quando os educadores exigem habilidades que os pequenos não possuem. Isso leva a uma série de contrariedades prejudiciais.

Algo parecido acontece na relação família-escola, quando professores comunicam sobre o mau comportamento dos filhos e os pais se recusam a aceitar a realidade, não tomando nenhuma providência e ainda “passando a mão na cabeça dos tadinhos”. 
 



Outro erro popular e recorrente ocorre quando o pai fala uma coisa e mãe outra e vice versa. Grandes problemas podem surgir quando isso acontece com regularidade. O fato é que atos como esse tiram a autoridade dos dois, conduzindo os filhos a um labirinto de sentimentos, onde perdem referência.

Um dos motivos da disparidade é a falta de união entre os cônjuges, a falta de critérios e princípios, e consenso no que concerne aos fatores educativos. Essa irregularidade entorpece a missão instrutiva e causa sérios danos na relação entre esposo e esposa, bem como entre filhos e pais. 
 



Esse tópico está relacionado ao anterior, e acontece quando pai e mãe não se entendem e não fazem questão de esconder isso dos pequenos. Um ambiente de discórdia, como é de se imaginar, não gera bons frutos na vida e quem está em formação. Ao contrário, levará os filhos a confusões internas, o que em alguns casos, produz rebeldia, insegurança e tristeza.

A solução é a discrição e a sabedoria na resolução de conflitos entre o casal. O filho não pode participar de assuntos que dizem respeito à intimidade dos pais, seja de que nível for. Gritos, agressões e comentários negativos sobre o outro devem ser evitados, enquanto o sentimento de amor preservado.

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