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Jogos Educativos Peça chave no desenvolvimento da criança

Existem muitas formas de se ensinar qualquer coisa para as crianças. E atualmente, com a diversidade de recursos que a tecnologia disponibiliza, sendo inclusive acessível aos pequenos, as opções se ampliaram a um ponto em que é necessário uma filtragem de modo que tantas escolhas acabem por atrapalhar as crianças mais do que ajudá-la efetivamente. Nesse âmbito, os jogos ainda se mostram como uma ferramenta efetiva para educação. Da mesma forma que as brincadeiras ao ar livre e os esportes ensinam diversos conceitos de maneira divertida, os jogos educativos são eficazes ao apresentar conteúdos de fácil assimilação por parte das crianças. Criando recursos intuitivos, que forneçam uma experiência divertida para os pequenos sem perder o nível de desafio para suas capacidades, é possível criar não apenas melhores cidadãos, como desenvolver uma infância saudável.  

Qualquer jogo pode ensinar algo para crianças, de uma brincadeira simples como esconde-esconde a games de última geração. Contudo, para que essas se tornem jogos educativos de fato, é preciso entender quais os seus reais propósitos, e aplicá-los com tais objetivos. Para as crianças, qualquer jogo precisa ser divertido. Na verdade, um jogo precisa ser divertido para qualquer pessoa, pois mesmo que hajam ferramentas lúdicas em seu desenvolvimento, um dos princípios de qualquer jogo é que seus participantes desejam participar dele, ou seja, eles se voluntariam a entrar na brincadeira. Com esse conceito em mente, os jogos educativos devem ser criados para serem atrativos aos pequenos, e implicitamente, apresentarem seus potenciais pedagógicos. Enquanto eles se divertem, seus aplicadores avaliam o quanto evoluem dentro da proposta.  

Limitando-se apenas aqueles que possuam propósitos diretos de educativos, podemos pensar nos seguintes tipos de jogos educativos descritos abaixo. Repare que cada um tem por objetivo atingir um tipo específico de público, o que conforme veremos nos exemplos de aplicações, será importante ao escolher o jogo ideal para uma criança. Jogos de Construção – São voltados para exemplificação e explicação de determinados conteúdos, fazendo com que a criança participe ativamente do processo de aprendizado. A grande vantagem desses jogos é a referência na qual as crianças vão remeter quando se depararem com uma situação em que os conteúdos serão aplicados. Jogos de Tabuleiro – Esses são os mais clássicos e práticos de serem aplicados. Jogos como Banco Imobiliário (que explica aspectos básicos de economia), War (estratégia), Imagem & Ação (associação de símbolos e incentivo à criatividade), entre outros ensinam diversos aspectos não apenas didáticos como sociais para os pequenos, sem deixar explícito o seu potencial educativo. Jogos de Memória – Apesar do título, não se trata necessariamente do conhecido Jogo da Memória. Caça-Palavras, Quebra-Cabeças, Quiz, e tantos outros são excelentes exemplos de jogos que incentivam a memorização e associação de imagens através de repetições simples. Ou remeter a assuntos prévios, como no Caça-Palavras. Video-Games – sejam simples aplicativos de smartphones a games de última geração, todos eles possuem potenciais educativos de acordo com suas propostas. Games em consoles de mesa, por exemplo, dificilmente criam um jogo com o objetivo de educar seus jogadores, salvo casos em que sua direção de arte, narrativa ou ferramentas dentro do jogo tenham propósitos além dos oferecidos pelo game. Alguns exemplos de games educativos: The Sims, Sim City, Spore, Little Big Planet, Minecraft. Estes dois últimos possuem programas voltados inteiramente para tarefas educacionais, inclusive. Poderíamos criar outras categorias, mas a exemplo de organização, nos manteremos a esses para nossas aplicações, pela facilidade de explicação aos pequenos ou mesmo sua familiaridade prévia com os jogos. Muitas crianças tem um acesso maior a video-games atualmente do que há 15 anos atrás, por exemplo.  

Como dissemos anteriormente, enquanto as crianças devem encarar os jogos como algo voluntário e divertido, aqueles que aplicam os jogos precisam direcioná-las a um aprendizado sadio e implícito em suas regras. Para tanto, é necessário compreender suas regras e os objetivos dos jogos. Vejamos o jogo Imagem & Ação. Através de mímicas, os jogadores precisam mostrar de maneira clara aos seus colegas de equipe o que foi escolhido como objeto de mímica em um período curto de tempo. A complexidade da tarefa depende unicamente da criatividade e do conhecimento dos seus participantes, o que dá margem a situações engraçadas, tensas e elucidativas. E claro, divertidas, pois mímica, acima de tudo, pede uma desenvoltura única para suas crianças. Outro exemplo, mais próximo da realidade atual de muitas crianças, são nos video-games. Minecraft e Little Big Planet, jogo exclusivo do Playstation 3, são claros desafios às crianças não apenas completarem os desafios propostos pelo game (ou no caso de Minecraft, desafio algum), mas criarem suas próprias histórias. Num período em que a imaginação dá margem a grandes ideias, ter jogos que incentivem seus participantes a aplicá-las é uma grande ferramenta. Ter jogos educativos dos mais variados tipos ajudarão as crianças a terem um desenvolvimento intelectual e social muito mais saudável se possuírem um direcionamento adequado. Para tanto, pais e educadores precisam se atentar a importância de tais práticas e aplicá-las sem forçar os pequenos a elas. A melhor lição que os jogos educativos podem oferecer é que a vida nos ensina diariamente.

 

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